Um Jardim Zoológico projetado para ser um novo ambiente de conservação, educação e pesquisa de espécies naturais. Esta foi a proposta do projeto de arquitetura sustentável Adelaide Zoo, criado em 2010, na cidade de mesmo nome na Austrália.
Com o objetivo de integrar a entrada da cidade com a do Zoológico, foram construídos uma série de pátios interligados, que se desdobram em mais de 2 mil metros quadrados, para criar uma transição natural e conexão física entre as estradas, parques e vias navegáveis. Estas novas ligações dos pátios permitem acesso seguro a cafés e exposições ali realizados, evidenciando a capacidade transformadora que a arquitetura sustentável e o urbanismo possuem para promover cidades seguras, saudáveis e habitáveis.
Telhados verdes e paredes vivas
De acordo com o escritório de arquitetura responsável pelo projeto, todo o seu paisagismo foi pensado considerando-o como um ambiente único, como um espaço público original para o povo australiano. O telhado verde é o primeiro de seu tipo na Austrália e funciona como uma cobertura ao abrigo dos animais selvagens, além de promover a intensificação da biodiversidade. Paredes vivas com plantas nativas, características da região, também fazem parte deste ambiente, que busca atender às condições climáticas e de crescimento de acordo com o ciclo de vida normal de espécies de plantas.
Arquitetura sustentável
O projeto Adelaide Zoo atua como uma plataforma para a investigação em curso sobre o potencial de modelos alternativos de forma construída, para apoiar e promover ecologia urbana, gerir de forma adequada as águas pluviais e permitir um desempenho mais eficiente na geração de energia solar.
A gestão da água, aliás, é uma questão ambiental chave na Austrália e, como tal, o projeto de arquitetura sustentável Adelaide Zoo incorpora uma série de iniciativas de conservação de água: tanques de concreto para captação de água de chuva; os chamados “jardins de chuva”, depressões baixas plantadas com plantas nativas que captam água de chuva por escoamento de superfícies pavimentadas, filtrando-a naturalmente e armazenando-a em tanque subterrâneo.
*Fonte: Archdaily