O Museu do Amanhã, um dos grandes símbolos da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, acaba de ganhar um importante prêmio internacional de sustentabilidade. Trata-se do MIPIM Awards, premiação que seleciona os projetos imobiliários mais importantes construídos no mundo.
Disputando o prêmio com importantes construções europeias, o museu carioca ganhou na categoria “Construção Verde Mais Inovadora”, vencendo a sede da Siemens, em Munique, o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres, e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo. A cerimônia foi realizada no dia 16 de março, na cidade de Cannes, na França.
Em um museu onde se busca entender as possibilidades de futuro, a questão ambiental se torna protagonista. O Museu do Amanhã, desde as fases iniciais do projeto, em 2010, tem a sustentabilidade como uma de suas prioridades, com destaque para a utilização da energia solar para alimentar os ambientes e para a captação da água da Baia de Guanabara usada no sistema de refrigeração.
Com estes diferenciais sustentáveis, estima-se que são economizados de mais de 9 milhões de litros de água por ano e cerca de 2.4 MWh de energia elétrica, o suficiente para abastecer mais de 1200 residências. Desde sua inauguração, em dezembro de 2015, o museu já recebeu mais de 1,4 milhão visitantes.
Para conhecer mais detalhes dos diferenciais sustentáveis e desafios do processo de construção do Museu do Amanhã, clique aqui e leia o texto escrito por Rosana Correa, uma das arquitetas que participaram do projeto desde seu início.
Parabéns a todos os envolvidos na construção do Museu do Amanhã e que este projeto sirva de inspiração para o desenvolvimento de outros projetos sustentáveis. O meio ambiente agradece, as cidades e seus habitantes também! 🙂