Reforma quer fazer do Empire State referência em sustentabilidade

Quando um dos prédios mais famosos do mundo se torna sustentável a gente não pode deixar de falar dele. Aos 82 anos de idade, hoje o Empire State Building, queridinho da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, pode ser considerado jovem novamente. É que o edifício está passando por um processo de retrofit (termo usado na engenharia para definir o processo de modernização de uma construção já existente), que tem por objetivo torná-lo um modelo de sustentabilidade e eficiência energética nova-iorquino.

Mudanças na iluminação e economia de energia

Característica marcante do Empire State Building, suas luzes, que sempre iluminaram a cidade 24 horas por dia, passarão por uma modificação com o retrofit. Todos os prédios comerciais antigos de Nova Iorque possuem uma característica peculiar: a luz de blocos inteiros é acesa de uma só vez, ainda que somente um andar ou até mesmo uma única sala esteja sendo utilizada, o que gera um desperdício muito grande. O trabalho de modernização do edifício está tornando a iluminação sustentável, permitindo assim economia de energia. Um jogo de luz no topo do edifício garante manter a vista clássica da cidade iluminada pelo famoso arranha-céu.

Com uma estrutura de 102 andares e 270 mil metros quadrados, o Empire State Building possui um fluxo de 30 mil pessoas entre trabalhadores e visitantes nos dias de semana. Se pensarmos em termos de turismo então, esse número chega a somar quatro milhões de visitantes por ano. Uma das medidas para redução de gastos foi a substituição dos 70 elevadores antigos por modelos 30% mais eficientes.

A reforma em números

empire stateDe acordo com o site oficial da construção, 75% da energia consumida em Nova Iorque vêm de prédios comerciais e residenciais. Os gastos do Empire State com energia são equivalentes ao consumo de 40 mil habitações, que antes do retrofit custava cerca de US$ 11 milhões por ano. A expectativa é de que a economia de energia chegue a 38%, o que pouparia uma quantia anual de US$ 4,4 milhões.

 
Valorização das salas

O projeto de sustentabilidade também visa valorizar as salas corporativas, que já sofreram reajuste de preço: o metro quadrado hoje já passa dos US$ 40, quando há sete anos girava em torno dos US$ 26.

Bacana né? Se um edifício tão antigo como esse é capaz de se modernizar, você também pode, certo? Não deixe de conferir as nossas dicas e caso pinte alguma dúvida é só deixar aqui nos comentários! 😉

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