Surfistas são eternos apaixonados por mares e oceanos. Em busca da onda perfeita, eles costumam deslizar sobre as águas fazendo manobras corajosas. Com a contínua movimentação dos mares, muitos resíduos acabam chegando às praias e, com isso, desviar do lixo torna-se um desafio a mais. Por terem contato direto com a natureza, os praticantes de surfe conhecem bem os males que a poluição traz para o meio ambiente. Mas, além de adotar práticas mais sustentáveis no dia a dia, será que os surfistas poderiam utilizar produtos que causem menos impacto? A Green Minds é uma loja on-line brasileira de produtos para surfe que surgiu com a proposta de oferecer opções sustentáveis para quem curte boas ondas. Entre os produtos comercializados, estão camisas feitas com algodão orgânico ou a partir de garrafas PET, pranchas de diferentes tipos e formatos, confeccionadas com madeira ou cortiça, e alguns acessórios, como parafina ecológica, chave…
A cidade de Amsterdã é mundialmente conhecida por duas peculiaridades: a excelente infraestrutura para os ciclistas e seus lindos canais. Com mais de 100 quilômetros de extensão, os canais de Amsterdã são o grande chamariz da cidade e atraem turistas do mundo todo. As águas que cruzam a cidade funcionam como avenidas e são apreciadas pelos visitantes que buscam conhecer a região de uma ponta à outra. Apesar de encantadores, os canais, como grande parte dos rios e mares, também sofrem com a poluição. Decidido a fazer a diferença neste cantinho do planeta, o holandês Marius Smit fundou a Plastic Whale, a primeira empresa profissional de pesca plástica do mundo. Inicialmente, a ideia de Smit era construir um barco a partir dos resíduos retirados dos canais de Amsterdã. Hoje, após sete anos da fundação – e muito lixo recolhido –, a empresa já possui uma frota de nove barcos feitos…
Diminuir o consumo de plástico e enviá-lo para a reciclagem é a opção mais acertada para lidar com o grave problema que este material se tornou para os oceanos e mares. Mas, enquanto isto ainda não acontece, uma boa alternativa é recolher e reaproveitar os materiais que já se encontram nas águas. Algumas marcas, como a Adidas, já adotaram tal estratégia e cada vez mais empresas estão investindo na empreitada. A Gant, por exemplo, transforma plástico retirado do Mar Mediterrâneo em camisas. Em vez de apenas apontar o problema, a empresa sueca viu uma oportunidade de fazer a diferença e criou o Gant Beacons Project, uma linha de camisas sustentável. Através de uma parceria com pescadores do Mar Mediterrâneo, que recolhem o plástico que encontram durante seu trabalho, a Gant investe no upcycle desses materiais para a produção de tecidos para sua linha eco-friendly de camisas. Parceira do projeto, a…
Quatro em cada dez brasileiros (39%) dizem não separar o lixo orgânico do reciclável e 76% não fazem a separação por tipo de material, aponta o Ibope.
Por incrível que pareça, ainda há pessoas por aí que acreditam que jogar um pequeno resíduo no chão não fará mal ao meio ambiente e às cidades em geral. Bitucas de cigarro, papel de bala, chiclete mascado… Infelizmente, a falta de educação e de bom senso ainda persiste, e o problema do lixo nas cidades só aumenta. Um exemplo desses pequenos resíduos que fazem parte da nossa rotina é o chiclete. Não é difícil, ao andar pelas ruas, pisar em uma goma mascada e ter um trabalhão para retirá-la do sapato. E quem nunca colocou as mãos debaixo da cadeira e encontrou um chiclete grudado no assento? Produzido com materiais não biodegradáveis, o chiclete leva cerca de cinco anos para se decompor. Apesar de não serem facilmente encontradas, já existem empresas que reciclam a goma de mascar e criam novos produtos, como brinquedos e pneus. A novidade agora é a…
Uma empresa em Oakland, Califórnia, está reciclando estofados de couro de automóveis e transformando-os em lindas jaquetas e acessórios.
Muitos artistas utilizam seu talento para criticar diversos aspectos do mundo em que vivemos. A arte, por si só, já é capaz de despertar sentimentos variados nas pessoas, mas, ao utilizar materiais “improváveis”, o artista consegue encantar e propor uma reflexão a quem admira sua obra. Artur Bordalo é um desses artistas que, com sua técnica e ousadia, reaproveita materiais que iriam para o lixo e os transformam em belas esculturas nas cidades. Nascido em Lisboa, Portugal, Bordalo costuma dizer que pertence a uma geração extremamente consumista, materialista e gananciosa. Todos esses adjetivos refletem o tipo de sociedade na qual vivemos, com produção excessiva de bens materiais e a consequente geração de inúmeros resíduos, descartados, na maioria das vezes, de forma incorreta no meio ambiente. No entanto, o que é visto como lixo para a maioria das pessoas, para Bordalo, é fonte de inspiração. E mais: além de criar esculturas…
o lixo orgânico, que são os restos de alimentos que, ao serem compostados, são transformados em adubo, um material indispensável para o desenvolvimento das plantas.
Praticar uma atividade física é uma excelente atitude para quem se preocupa com o bem-estar físico e mental. Movimentar o corpo ajuda a combater o estresse, melhora a circulação sanguínea e ainda fortalece o sistema imunológico. Praticar exercícios ao ar livre proporciona contato direto com a natureza, o que é uma boa dica para quem deseja recarregar as energias. Melhor do que isso, só se fosse possível aproveitar esse tempo para ajudar o meio ambiente. Com o plogging, isso já é possível! 🙂 No final de 2016, já era possível encontrar algumas menções no Instagram dessa atividade. Criada na Suécia, plogging é uma expressão que mescla os termos “plocka skräp” (pegar o lixo) com “jogga” (correr). Dessa forma, praticar plogging significa recolher resíduos enquanto corre. Para iniciar a atividade, basta vestir roupas adequadas e levar consigo uma sacola para guardar o lixo, luvas para proteger as mãos e muita disposição!…
Conheça o PET Lamp, um projeto que desenvolve um tipo de luminária ao misturar a reutilização de garrafas de plástico com técnicas de tecelagem.