O Banco Santander anunciou, no mês de agosto, a criação de linhas de crédito pré-aprovadas exclusivas para incentivar condomínios residenciais e comerciais de todo o país a investirem em soluções ecológicas para seus empreendimentos.

Segundo o banco, o objetivo do “Giro Sustentável PJ” é viabilizar projetos que resultem em retorno ambiental, aumento de eficiência e redução de custos operacionais, como, por exemplo, a instalação de postos de recarga para carros elétricos, de estruturas de reciclagem ou de sistemas de reutilização de água e irrigação por gotejamento.

“São muitas as possiblidades, desde a melhoria da infraestrutura de acessibilidade para cadeirantes e deficientes visuais até a aquisição de uma frota de bicicletas elétricas para uso dos moradores”, afirmou o diretor de Negócios e Empresas do Santander, Franco Fasoli, em comunicado.

Além disso, síndicos e administradoras condominiais também poderão contar com outra linha de crédito específica para a geração de energia solar, através da qual o terceiro maior banco do país vai financiar até 100% da compra e instalação de painéis fotovoltaicos. Segundo o Santander, isso pode acarretar em uma redução média “de até 95% do valor da conta de luz”.

De acordo com Fasoli, com estas iniciativas, o banco se tornará a primeira instituição financeira do país a oferecer linhas de crédito com condições exclusivas para projetos de sustentabilidade em condomínios.

“Com essa oferta, o Santander sinaliza ao mercado que está disposto a conceder mais crédito e ser parceiro dos condomínios que visem adotar práticas sustentáveis”, explicou o executivo. Síndicos e administradoras interessados poderão simular a aquisição do crédito, já pré-aprovado para clientes Santander, e submetê-la à aprovação dos condôminos, obrigatória para a contratação do empréstimo, que poderá ser quitado em até 60 meses, com carência de 59 dias para pagamento da primeira parcela.

O banco também destacou que, para a linha de créditos dedicada à produção de energia solar, oferecerá um prazo de pagamento estendido de até 96 meses e carência para a quitação da primeira parcela de 120 dias, além de taxas mínimas de juros reduzidas, partindo de 0,74% ao mês. “A carência de quatro meses para o primeiro pagamento do CDC Solar foi definida com base em dados de mercado que apontam esse prazo como o necessário para o início da produção efetiva da energia limpa. Neste período, o cliente pode aguardar por trâmites como importação dos equipamentos e instalação do sistema”, detalha o comunicado.

Fonte: UOL/Economia

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