A crise de água e energia pede ações urgentes, mas condomínios devem atentar para certos perigos
Os problemas causados pela crise ambiental e suas consequências no abastecimento e tarifas de água e energia levam condomínios a tomar atitudes na busca da redução do consumo destes bens. A imprensa vem divulgando pesadamente exemplos de ações que podem ser tomadas na tentativa de alcançar redução nas contas das concessionárias. Cartilhas são lançadas, eventos e congressos abordam o assunto. Todas estas medidas são válidas e devem ser incentivadas. Mas é preciso tomar uma série de cuidados para que os investimentos sejam feitos da forma correta e para que não haja nenhuma consequência negativa relacionada à saúde ou segurança.
Alguns síndicos afirmam já ter identificado as ações que devem tomar. Já receberam, por exemplo, as visitas de fornecedores de sistemas de captação de águas pluviais, de painéis fotovoltaicos, lâmpadas LED e sensores de presença. Desta forma, já levantaram os investimentos e calcularam as cotas extras a serem cobradas. Não é surpresa descobrir que estes fabricantes garantiram o retorno do investimento em um prazo milagroso e, se não houvesse intervenção, seria mais um caso de “conto do vigário”.
Existem casos ainda mais graves, onde os condomínios armazenam as águas de maneira totalmente inadequada e, talvez não por acaso, algumas cidades estão batendo recordes em surtos de dengue. A retro-contaminação do sistema de água potável e águas impróprias sendo usadas para irrigação, causando a morte da vegetação são outros exemplos.
Sistemas de tratamento e armazenamento de águas, sistemas de produção de energia oriunda de fontes renováveis podem exigir altos investimentos. Existem também ações de custo reduzido ou até sem custo. Mas como identificar aquelas que deverão ser prioritárias, com cálculos realizados de maneira imparcial e de acordo com as limitações técnicas e financeiras de cada condomínio? Como levantar as medidas que realmente valem à pena e como implementá-las de maneira segura? Que redução de gastos mensais tais medidas efetivamente alcançarão, levando em consideração as variações climáticas de cada região e as oscilações das tarifas?
Estes assuntos serão abordados em um evento que o Secovi Rio promoverá no dia 22 de maio em sua sede, no Rio de Janeiro. A Casa do Futuro, uma empresa especializada em sustentabilidade e tecnologia irá falar e responder estas e outras perguntas, trazendo também a experiência de especialistas em sistemas de produção de energias renováveis e sistemas de tratamento de águas.
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*Artigo enviado pela arquiteta Rosana Correa, LEED AP BD+C e diretora fundadora da Casa do Futuro – empresa especializada em sustentabilidade e tecnologia em edificações.