Vem aí mais uma edição do Connected Smart Cities, evento que tem como objetivo debater iniciativas para tornar as nossas cidades mais inteligentes, conectadas e sustentáveis. Este ano, o encontro será realizado entre os dias 08 e 09 de junho, no Armazém da Utopia, na cidade do Rio de Janeiro, e reunirá empresas de serviços e tecnologia de ponta, entidades, governos e pessoas engajadas com a otimização das cidades do Brasil.
Durante o evento, que contará com fóruns e exposições, serão divulgadas as 50 cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento. O ranking é definido a partir da análise de indicadores que retratam fatores como inteligência, conexão e sustentabilidade. Em 2015, o Rio de Janeiro conquistou o primeiro lugar no ranking, sendo considerada a cidade brasileira mais inteligente e conectada do país.
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O conceito de cidades inteligentes tem como base o aproveitamento das tecnologias para ajudar a solucionar os problemas dos grandes centros urbanos. A inspiração, muitas vezes, surge das soluções implantadas nas cidades mais inteligentes do mundo, pois, através do intercâmbio de informações, é possível pensar em novas ideias e propor diferentes atitudes. Conversamos com Paula Faria, diretora executiva da Sator, empresa idealizadora e organizadora do evento que falou um pouco mais sobre as expectativas para o evento deste ano.
O que podemos esperar do Connected Smart Cities 2016?
Um debate inovador de iniciativas para tornar nossas cidades mais inteligentes e conectadas. Na pauta do evento, os principais indicadores, o papel do cidadão no desenvolvimento dos municípios e soluções no curto, médio e longo prazos Empresas de serviço e tecnologia de ponta, especialistas, prefeituras e pessoas engajadas com a otimização das cidades do Brasil estarão presentes trocando experiências e informações e buscando inspiração em soluções implantadas nas cidades mais inteligentes do mundo.
A sustentabilidade é um dos pontos principais para definir se uma cidade é inteligente. Quais fatores você avalia como essenciais para as smart cities quando falamos em sustentabilidade?
Quando acontece um processo intenso de crescimento industrial e tecnológico, a utilização de recursos naturais acontece de forma desenfreada. Nas últimas décadas, dois terços da energia produzida são consumidos por cidades, assim como 75% dos despejos de resíduos. Por conta dos diversos efeitos do consumo sem precedentes destes recursos, as pessoas veem, nos dias de hoje, a necessidade de tornar o desenvolvimento urbano mais sustentável.
Trazer a sustentabilidade ambiental para o desenvolvimento das cidades é uma das premissas que o Connected Smart Cities acredita ser importante para tornar as cidades brasileiras cada vez mais inteligentes. Por isso, em sua segunda edição, o evento trará um painel dedicado ao desenvolvimento urbano em paralelo com o cuidado ao meio ambiente.
Você acha que cidades inteligentes estão cada vez mais conscientes e aumentando suas práticas relacionadas a fontes alternativas de energia, reutilização da água da chuva, processos de reciclagem e mobilidade urbana?
É difícil pensar em uma cidade inteligente se esta não estiver engajada e preocupada com o descarte correto dos resíduos sólidos e o melhor aproveitamento de suas fontes naturais. Atualmente produzimos cerca de 76 milhões de toneladas de lixo, de acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Por isso, é cada vez mais notável a preocupação e contribuição das cidades inteligentes em projetos e planos de ações para mudar a forma como os resíduos são descartados e, consequentemente, desacelerar o crescimento desenfreado e incrementar a produção de reciclagem no país.
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