Saiba como manter o consumo de energia elétrica mais baixo
À meia noite de sábado para domingo terminou mais um horário de verão, medida adotada pelo Governo brasileiro anualmente durante o período de dezembro a fevereiro desde 1985, com o objetivo de reduzir os gastos com energia elétrica e incentivar o aproveitamento de luz natural. A questão é que, passados os três meses de horário especial, a necessidade de economia continua grande. Mas quais medidas tomar para continuar consumindo menos energia?
Dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) indicam a necessidade do corte de 5% no consumo de energia nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. E quando falamos em condomínios, não dá pra deixar de pensar nos gastos com iluminação, responsável por boa parte dos orçamentos condominiais.
A boa notícia é que hoje já existem alternativas no mercado para auxiliar essa economia. De acordo com Pedro Sega, gerente de Produto da OSRAM, responsável pelo portfólio de lâmpadas halógenas, LEDs e incandescentes, as lâmpadas halógenas chegam para substituir as antigas incandescentes – que saem de linha nos próximos dois anos – com a promessa de uma eficiência maior, capaz de reduzir o consumo em até 30%.
“Além das lâmpadas halógenas, outra boa opção para quem busca economia são os LEDs. Se compararmos uma incandescente de 60W, por exemplo, com uma lâmpada de LED de apenas 10W, a economia é superior a 80%, além de possuir vida útil de 25 mil horas, ou seja, dura 25 vezes mais que as comuns” – explica Pedro.
De acordo com nota do jornal O Globo, um cálculo feito pelo Inmetro constatou que uma família média que vive em apartamentos de dois quartos pode economizar até R$ 700,00 na conta de luz ao longo de um ano, se optar por produtos mais eficientes.
Vale a pena lembrar que a economia de energia não depende somente do sistema de iluminação, mas também do uso consciente de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. É importante saber quais produtos possuem melhores níveis de eficiência energética. Por isso, o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), aplicado pelo Inmetro, que tem como carro-chefe a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), é o responsável por classificar a eficiência dos equipamentos em sete categorias, de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Ter atenção a essa medida pode beneficiar o consumidor na hora da compra de qualquer eletroeletrônico, também colaborando com a economia durante o ano inteiro.
Então já sabem né? Utilizar lâmpadas mais econômicas, adquirir eletrodomésticos de qualidade comprovada e consumir energia elétrica de forma mais consciente em casa são medidas que podem resultar numa conta de luz mais baixa no fim do mês.
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*Imagens: Pinterest