Economia de até 96%: estudo mostra como bicicletas compartilhadas podem reduzir gastos com transporte e transformar deslocamentos urbanos em soluções sustentáveis.
Com a chegada do novo ano, muitas pessoas aproveitam para reavaliar hábitos e encontrar formas de otimizar tempo e dinheiro. Entre as despesas que pesam no orçamento familiar, os custos com transporte ocupam um lugar de destaque. Segundo levantamento do Serasa, os gastos com o carro são a segunda maior despesa das famílias brasileiras, ficando atrás apenas da alimentação.
Diante desse cenário, a busca por alternativas mais econômicas e sustentáveis tem ganhado espaço, e um estudo da Tembici, empresa líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, revelou o impacto financeiro positivo do uso de bicicletas compartilhadas. Através da Calculadora de Trajetos, ferramenta desenvolvida pela empresa, é possível comparar os gastos com diferentes meios de transporte.
O resultado impressiona: pedalar 8 km diariamente pode gerar uma economia de até 96% em relação ao carro próprio, o que equivale a R$ 1.159 poupados por mês. Já em comparação com corridas por aplicativos, a redução de custos chega a 90%, representando uma economia mensal de R$ 341.
O diretor de operações da Tembici, Thiago Boufelli, destaca a importância de repensar os deslocamentos diários. “É um convite para as pessoas refletirem sobre escolhas que impactam diretamente no orçamento. Muitas vezes, trajetos curtos, como ir à padaria, visitar um amigo ou ir à academia, não precisam ser feitos de carro”, afirma.
Segundo a ferramenta da Tembici, deslocamentos diários de 20 km custam, em média, R$ 1.397,08 por mês para quem utiliza carro próprio. Já no transporte público, o gasto médio cai para R$ 426, enquanto o uso da bicicleta compartilhada pode custar cerca de R$ 36,90, dependendo da cidade.
Além do impacto no bolso, a pesquisa da Tembici revelou que o fator econômico já é um dos principais motivadores para o uso das bicicletas compartilhadas. De acordo com o levantamento, 29% dos entrevistados escolhem a bike por ser um meio de transporte mais acessível financeiramente. Além disso, como 45% dos participantes apontaram o cuidado com as finanças pessoais como meta para 2025, a tendência é que o uso desse modal cresça ainda mais.