A produção de energia solar ainda representa uma pequena fatia na matriz energética global, porém, segundo o último relatório da Agência Internacional de Energia, esta é a fonte renovável que mais adiciona capacidade de geração em todo o mundo. Prova disso foram os números apresentados por Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), durante o Brasil Solar Power, realizado nos dias 12 e 13 de junho. Os dados apontam um crescimento exponencial da energia solar em diversos países.

O ano de 2017 foi excelente para o mercado de energia solar fotovoltaica. Embora muitos países tenham aumentado a potência instalada em sua matriz energética, a China continua liderando com folga o ranking de países que mais investem nessa fonte de energia. Para se ter uma ideia, no ano passado, os investimentos em energia solar no mundo somaram US$ 160,8 bilhões, sendo que, desse montante, US$ 86,5 bilhões foram gastos apenas na China. Confira o ranking com os países que mais investiram em energia solar em 2017:

  1. China: 53GW
  2. EUA: 10GW
  3. Índia: 9GW
  4. Japão: 7GW
  5. Turquia: 2.6GW

Um país que merece destaque nesta lista é a Índia, pois, apesar de nos últimos anos sequer figurar no ranking mundial, em 2017, aparece no Top 3 dos países que mais investiram em energia solar no mundo. “Um país em desenvolvimento, repleto de desafios, tem mostrado caminhos possíveis para o avanço da fonte solar fotovoltaica”, disse Rodrigo Sauaia.

O panorama da energia solar no resto do mundo

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Ainda segundo Sauaia, o resultado desse crescimento exponencial do setor solar fotovoltaico pode ser visto nos números publicados recentemente pela Agência Internacional de Energia. A pesquisa reforça a superioridade da China e apresenta os países que lideram a potência instalada de energia solar fotovoltaica. Confira o ranking:

  1. China: 131GW
  2. EUA: 51GW
  3. Japão: 49GW
  4. Alemanha: 42GW
  5. Itália: 20GW

Vale ressaltar que 25% do total da potência mundial foi instalada somente em 2017, devido principalmente à competitividade da tecnologia. Apesar de aparecer na quarta colocação mundial, a Alemanha hoje representa o segundo maior mercado europeu, atrás da Turquia. A Espanha ainda não aparece na lista, mas especialistas apontam o país como uma nova promessa para o setor. O Brasil aparece na décima posição no ranking mundial de potência instalada.

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